13.2.13

O negrito, as aspas e o itálico

Olá ficmaníacos! Como estão?

Hoje trago a vocês algumas dicas do uso dos três recursos citados no título da postagem, que o pessoal anda errando feio na hora de usar. Para explicar melhor, estarei usando exemplos de um antigo livro que usei no fundamenta, o Todos os Textos, 7ª série, 2ª edição, escrito por Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Então vamos lá!



 O negrito 

Observe o emprego do negrito neste quadrinho, de Laerte:



Ao empregar em negrito a palavra direita e a expressão assento ejetor, o cartunista dá a entender que o instrutor pronunciou essas palavras com uma entonação especial, por que estava cansado de falar a mesma coisa ao aluno.

Além de indicar a entonação enfática, o negrito serve para organizar um texto em partes, como títulos, subtítulos ou itens; serve também para chamar a atenção sobre alguma informação importante ou, num teórico, para marcar a introdução de um conceito novo. Observe:




 As aspas 
 
Leia estes versos, de Elias José: 


 
 Nesses versos, as aspas foram empregadas na palavra filhinho para marcar a ironia do filho em relação ao modo como o pai o trata, isto é, como ele ainda fosse uma criança. 

Além de indicar ironia, as aspas servem para indicar a consciência do locutor sobre o uso incomum de uma palavra ou expressão. Observe:



 E também para delimitar, no texto, a citação de fala de alguém. Observe: 



 O itálico 

Leia estes versos:



No poema, o uso de itálico em skate indica que o locutor tem consciência de que a palavra pertence a outra língua. Na variedade padrão, recomenda-se evitar o emprego de palavras de outras línguas; contudo, se não há outra correspondente em português ou caso se trate de uma expressão científica (geralmente em latim), então se recomenda empregá-las em itálico.

E então, o que acharam? Deu pra sacar quando se usam esses importantes recursos, certo? Espero que tenham gostado e que tenha ficado bem claro quando usá-los. Até mais!

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